Gosto de pessoas que não dependem só de mim pra puxar assunto. Tem dias que eu prefiro me esconder dentro do meu castelo de areia do que enfrentar o mundo real. Bato o quadril na parede e o nariz na porta. Não tenho paciência pra experimentar roupa nem pra assistir TV. Aprendi a ficar sozinha e tirar proveito desses momentos. Tenho medo de perder as esperanças e cair no fosso da descrença. Medo do dia em que o sol não vai nascer ou que no céu não haverá estrelas nem lua. Gosto quando as pessoas me perguntam coisas. Gosto do meu tênis desenhado e sujo. Detesto louça suja na pia. Aprendi a gostar de dias de sol e dias de chuva. Gosto da sensação de conforto quando reconheço onde estou. Tenho um ritual de manias antes de dormir. Detesto esquecer o que ia falar. Física me deprime. Amendoim e chocolate me dão espinhas. Acordo cedo aos fins de semana. Não sei ser grossa. Durmo com os pés cobertos mesmo no calor. Tenho alergia a tudo. Rio de piadas idiotas e comentários internos. Faço careta em foto. Quero aprender a tocar violão. Sempre me dei bem com professores e nunca fiquei de recuperação. Sou viciada em pão de queijo e mate. Não consigo nem sentir o cheiro de manga. Não sei se sou só um grão de areia ou se faço a diferença. Adoro abraços apertados e beijos estalados. Sou que nem Sandy.
Vivo tentando ser eu mesma em um mundo que não preza pela individualidade e sim, pelo todo. A parte pelo todo ou o todo pela parte, vai saber...
Escrevo porque gosto. Me sinto livre quando deixo meus sentimentos fluírem do meu coração para meus dedos e por fim, chegam ao papel.
Sejam bem-vindos. Não estou aqui para agradar ninguém e nem fazer todos pensarem como eu, mas se vocês saírem um pouco mais crédulos do que quando entraram - acreditando no mundo, no homem e na vida - estarei mais feliz, pois uma estrela de esperança nascerá no céu.
Com amor e palavras doces, Luiza
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