Talvez eu seja tão hipócrita quanto às pessoas que aponto, pois finjo não saber algo que não sai da minha mente. Todo dia quando acordo, vejo essa mesma história passar por cada nervo do meu cérebro e os neurônios são capazes de acender uma luz que diz que minha decisão está tomada. Todo dia eu passo pelo mesmo ritual de condenação pra na hora da verdade, dar pra trás. Posso ser sim, hipócrita, pois toda vez que falo com você, ignoro os fatos, mas ignoro-os de mim mesma, e não de mais ninguém. Posso ser hipócrita, mas minto, escondo, engano a mim mesma. E se pra toda ação, tem uma reação, esse fato posterior irá apenas me atingir. Acho mais conveniente pra nós que eu feche os olhos pra essa verdade que eu já enxerguei. Acho mais fácil, menos cansativo passar por cima das mentiras que já descobri, porque se reveladas vão desencadear em brigas e com isso, o que eram palavras inventadas virariam grossas lágrimas. Boto, então, a máscara da burrice, pois prefiro pagar de enganada a infeliz.
Vivo tentando ser eu mesma em um mundo que não preza pela individualidade e sim, pelo todo. A parte pelo todo ou o todo pela parte, vai saber...
Escrevo porque gosto. Me sinto livre quando deixo meus sentimentos fluírem do meu coração para meus dedos e por fim, chegam ao papel.
Sejam bem-vindos. Não estou aqui para agradar ninguém e nem fazer todos pensarem como eu, mas se vocês saírem um pouco mais crédulos do que quando entraram - acreditando no mundo, no homem e na vida - estarei mais feliz, pois uma estrela de esperança nascerá no céu.
Com amor e palavras doces, Luiza
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